Jamais um Chef de cozinha irá reclamar com os seus clientes, sobre alguns aspectos. Porém são pequenas coisas que vão irritando com o tempo. E já que não sou um Chef de cozinha, tomei a liberdade de expor aqui, 8 coisas que enfurecem os Chefs.
1º Colocar shoyu no Unagui
Já imaginou colocar catchup na macarronada? Pois é. O Unagui que a gente consome, já é temperado com açúcar, shoyu e mirim, o que dispensa o shoyu. Não sei se dá para reparar, mas aquela co marrom, é do shoyu. Não é da enguia.
2º Pedir açúcar para tomar saquê.
Já basta querer tomar saquê com sal, mas existem pessoas que pedem açúcar.
3º Perguntar se a conserva foi feita hoje.
O termo Conserva já diz tudo. Se você pedir algo fresquinho, já não é conserva. Tsukemonos e Tsukudanis, precisam estar curtidos por 3 dias no mínimo, com algumas exceções, como o Asazuke. Mas que fica da noite para o dia, fica. Há aqueles, chamado de Bekkouzukê, que ficam 6 meses.
4º Pedir talher para comer sushi.
Não são poucos, que ainda não conseguem segurar o Hashi. Porém o sushi, tradicionalmente, pode comer com a mão. Para isso, o oshibori não é recolhido, mesmo depois de limpar as mãos.
5º Tomar missoshiru de uma vez.
Quando se trata de Teishokus, os japoneses tomam primeiro o missoshiru, mas apenas um pouco. Assim, dá para saber como é o restante do tempero da comida, além de molhar a garganta para receber a comida. Por isso, tome aos poucos.
6º Piscinão de Shoyu
O campeão das reclamações, é a piscina de shoyu. E depois reclama que o arroz fica solto. Bom, o shoyu serve para harmonizar com o doce e a acidez do arroz. O Wasabi, além de manter o frescor do peixe, abre as papilas para sentir o real sabor sutil do peixe. Então meus amigos, tudo deve ser harmonizado.
7º “Quando eu comi no Japão...”
“Quando eu comi no Japão, não era assim”. Bom, vamos citar o Sukiyaki, que dependendo das regiões japonesas, o preparo e o tempero é bem diferente. Por exemplo, na região de Kyushu, sul do Japão, é tão doce que dá vontade pedir uma tigelona de arroz. Daí vamos para Hokkaido, ao norte, parece que nada tem sabor. Região de Kantou, é mais salgado. Região de Kanssai, o prato é mais encorpado, bem mais temperado. Então bom evitar essa gafe, pois chefs japoneses não gostam muito. A não ser que você tenha comido o Sukiyaki em todas as regiões do país.
8º Sentar no balcão e achar caro.
Dá para entender e não dá para entender. Como é que uma coisa que você come no balcão é bem mais caro que comer nas mesas? Digamos que o balcão você tem um atendimento diferenciado, o próprio chef te serve e mais algumas atenções. É só lembrar do atendimento da primeira classe de um avião. Normalmente em SP, os assentos no balcão só serão aceitos com reserva. Em muitos casos, o chef escolhe o que você vai comer, chamado de Omakasse ou Menu Degustação. Claro que vão perguntar se você é alérgico a camarão ou outros itens.
Agora se você não fizer questão de todos esses mimos, vale mesmo acomodar-se ns mesas. Come-se bem, com mais gente e sai mais barato.
Já imaginou colocar catchup na macarronada? Pois é. O Unagui que a gente consome, já é temperado com açúcar, shoyu e mirim, o que dispensa o shoyu. Não sei se dá para reparar, mas aquela co marrom, é do shoyu. Não é da enguia.
2º Pedir açúcar para tomar saquê.
Já basta querer tomar saquê com sal, mas existem pessoas que pedem açúcar.
3º Perguntar se a conserva foi feita hoje.
O termo Conserva já diz tudo. Se você pedir algo fresquinho, já não é conserva. Tsukemonos e Tsukudanis, precisam estar curtidos por 3 dias no mínimo, com algumas exceções, como o Asazuke. Mas que fica da noite para o dia, fica. Há aqueles, chamado de Bekkouzukê, que ficam 6 meses.
4º Pedir talher para comer sushi.
Não são poucos, que ainda não conseguem segurar o Hashi. Porém o sushi, tradicionalmente, pode comer com a mão. Para isso, o oshibori não é recolhido, mesmo depois de limpar as mãos.
5º Tomar missoshiru de uma vez.
Quando se trata de Teishokus, os japoneses tomam primeiro o missoshiru, mas apenas um pouco. Assim, dá para saber como é o restante do tempero da comida, além de molhar a garganta para receber a comida. Por isso, tome aos poucos.
6º Piscinão de Shoyu
O campeão das reclamações, é a piscina de shoyu. E depois reclama que o arroz fica solto. Bom, o shoyu serve para harmonizar com o doce e a acidez do arroz. O Wasabi, além de manter o frescor do peixe, abre as papilas para sentir o real sabor sutil do peixe. Então meus amigos, tudo deve ser harmonizado.
7º “Quando eu comi no Japão...”
“Quando eu comi no Japão, não era assim”. Bom, vamos citar o Sukiyaki, que dependendo das regiões japonesas, o preparo e o tempero é bem diferente. Por exemplo, na região de Kyushu, sul do Japão, é tão doce que dá vontade pedir uma tigelona de arroz. Daí vamos para Hokkaido, ao norte, parece que nada tem sabor. Região de Kantou, é mais salgado. Região de Kanssai, o prato é mais encorpado, bem mais temperado. Então bom evitar essa gafe, pois chefs japoneses não gostam muito. A não ser que você tenha comido o Sukiyaki em todas as regiões do país.
8º Sentar no balcão e achar caro.
Dá para entender e não dá para entender. Como é que uma coisa que você come no balcão é bem mais caro que comer nas mesas? Digamos que o balcão você tem um atendimento diferenciado, o próprio chef te serve e mais algumas atenções. É só lembrar do atendimento da primeira classe de um avião. Normalmente em SP, os assentos no balcão só serão aceitos com reserva. Em muitos casos, o chef escolhe o que você vai comer, chamado de Omakasse ou Menu Degustação. Claro que vão perguntar se você é alérgico a camarão ou outros itens.
Agora se você não fizer questão de todos esses mimos, vale mesmo acomodar-se ns mesas. Come-se bem, com mais gente e sai mais barato.
6 comentários:
Alexandre,
Me dê sua opinião sobre o uso do Gari com o sashimi.
Olha Leo, eu acho que o sashimi deve estar acompanhado de wasabi, ou gengibre ralado, para quem não gosta de wasabi. Alguns peixes, principalmente os brancos como robalo e linguado, podem vir com limão ou Yuzu, se achar. Agora o gari serve para neutralizar o paladar entre um sushi e o outro, claro de peixes diferentes. O gari não deve estar tão doce, como encontramos em potes de conservas vendidas no mercado.
Deixa eu dar um pitaco. Não sei, sinceramente, se o gari atrapalha o paladar entre um sashimi e outro. Acho que não; peixe como atum, de grande personalidade, sabor acentuado, marca bastante o paladar. Uma ligeira "limpeza" das papilas não ofende. O que eu acho que não combina é se empanturrar de gari e shoyu. Quimicamente não consigo chegar a um veredito contrário ao uso do gari entre peixes de diferentes sabores e textura.
Sashimis, eu faço a seguinte combinação:
Sashimis de peixes gordurosos, wassabi, shoyu e saquê Junmai.
Sashimis de peixes magros, wassabi, shoyu e saquê Honjouzou.
Sushis, wasabi, shoyu, gari e chá verde.
Essa é a minha combinação, somente minha para o meu paladar.
Dicas anotadas e divulgadas.
Opa!
Bem útil este texto! Quando eu fiz arubaito no Nihon eu cometi umas gafes, afinal não sou japonês. Hahahaha!
Só não sabia a do misoshiru. E sake eu só gosto de beber puro. Já aconteceu algo parecido comigo. Uma vez levei um sake para beber com um pessoal, e fiquei muito bravo quando vi um deles misturando com Coca-Cola!
E realmente essa de "já fui para tal país, e vi que lá é assim" é um grande erro. A ideia de que cada país tem uma cultura única e sólida é uma grande enganação, construída principalmente no fim do século XIX, para dar suporte a políticas nacionalistas e neocolonialistas.
Realmente só dá para falar com propriedade do sukiyaki japonês caso "você tenha comido o Sukiyaki em todas as regiões do país."
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