12 setembro 2010

Quem se destaca, APANHA!


“Quem se destaca, ganha tudo em dobro!! As ruins também”



Essa frase foi dita para mim, por um executivo de sucesso (claro que não posso dizer quem é) no início de todo o meu estudo sobre saquês e shochus, a 6 anos atrás. Sempre que você pensa em inovar, vem o receio.


“Será que ninguém teve a idéia que eu tive, ou já pensaram e viram que não deu certo?”


Isso vamos descobrir, quando dermos o primeiro passo. “É melhor de arrepender fazendo, que não fazendo”.


Mesmo que o assunto de hoje, não pertença a gastronomia, gostaria de homenagear uma pessoa que é um exemplo de dedicação profissional. E que esse relato possa servir como base para muitos outros profissionais, pois com vontade podemos fazer qualquer coisa!!


O advogado e professor ALEXANDRE MAZZA, que aos 35 anos desenvolveu um jeito muito divertido de ensinar os alunos para o curso preparatório para o Exame da OAB. Possui o site www.sitedomazza.com.br que reúne, materiais para todos o tipos de exames e concursos, simulados, charges (o meu preferido) e as músicas, um sucesso entre os milhares de alunos cadastrados gratuitamente no site. E além disso, a produção de CDs que já somam 28 discos. Também faz revisões pelo site de relacionamentos como o Facebook e o Twitter, colecionando seguidores de todo Brasil e até do exterior. Tudo isso de forma clara, instrutiva e o principal, DIVERTIDA.


Doutor, pai e marido exemplar, que às vezes deixa de curtir o lazer da família, para se dedicar aos alunos, em muitas vezes, tarde da noite. Tive a oportunidade de acompanhar alguma de suas aulas e dá pra constatar nitidamente, a empolgação de suas turmas. No Japão também já é comum, cursos e matérias complexas como o Direito, transmitidos em formas de desenho animado, mangás e charges. Mas nada disso adianta, sem orientação de um professor. Os alunos de lá, mesmo aprendendo de forma descontraída, acabam deduzindo pontos que podem mudar muito, o resultado de um exame.


Agora eu pergunto. Se uma pessoa que se destaca, se dedica por causas mais nobres que comerciais, que sacrifica até o bem estar da família para os outros, pode merecer coisa ruim? E ainda em dobro? Michael Jackson, se dedicou às crianças, moveu o mundo para salvar as crianças de África, e foi taxado como pedófilo. Bill Gates, que doa parte da sua fortuna para instituições de caridade no mundo todo, é chamado de ladrão.

A fábula da “Formiga e a Cigarra” não foi contada à toa. Quem se dedica, se dá bem!! É fato!




3 comentários:

Bia Macineli disse...

Muito bom o post. Ainda mais sobre esse personagem q êh o prof Mazza! Bjs.

Alexandre (Adegão,O) disse...

Oi Bia

Vivemos numa era, onde ficamos com "vergonha" de fazermos diferente. Vamos ao shopping, todos tem o mesmo estilode roupa, cabelo, jeito de falar, jeito de andar. Nos restaurantes japoneses, todos servem pratos parecidos. Todos preferem copiar, que criar ou inovar. Devemos sim apoiar novas idéias, novas energias. Quer um mundo diferente, tem de fazer diferente!! Brigadão pelo comentário!! O Alexandre Mazza, é um espetáculo de pessoa!!

Abraços

Fábio Hideki Harano disse...

Olá.

Normalmente meus comentários estão de acordo com seus textos, mas desta vez tenho que dizer que discordo bastante do parágrafo final, nas referências a Michael Jackson e Bill Gates.

O primeiro, após ser acusado de pedofilia, teve a casa revistada pela polícia, que encontrou bastante material erótico e pornográfico, inclusive infantil. Depois de sua morte, boa parte da mídia parou de divulgar essa informação. É aquele fênomeno bem comum: "morreu, virou santo".

Bill Gates continua com sua política monopolista em relação a sistemas operacionais, softwares e formatos de documentos. Se arquivos de texto e de planilhas só puderem ser acessados por programas da Microsoft, esta empresa terá muita, mas muita gente sob seu controle. E é exatamente isso que o senhor Gates busca. Ainda bem que existe o glorioso movimento do software livre e da liberdade de cultura. Se não, muitas empresas mais no mundo tudo estariam pagando rios de dinheiro simplesmente para poderem acessar seus documentos ou controles financeiros.

Longe de serem verdadeiras tentativas de acabar com a fome na África ou com a desigualdade social no mundo, as iniciativas dos senhores Jackson e Gates cumprem bem o papel da filantropia, que é de dar pequenas ajudas sem resolver o problema. Afinal de contas, se os milionários ensinarem a pescar no lugar de darem os peixes, eles não poderão mais se portar como pomposos paladinos da justiça e da virtude.

Digo sempre que os Estados Unidos da América são um país com grande tradição em bailes de caridade, eventos filantrópicos e ações beneficentes. E por lá a desigualdade social só aumenta. Isso sem falar nos desníveis de renda entre diferentes países.

Para uma campanha nos EUA pela reconstrução do Haiti, a meta era arrecadar 1 bilhão de dólares. Mas esse valor é uma pequenina fração, bem menor que 1%, em relação à quantia total dos pacotes de ajuda econômica que o governo estadunidense fez para socorrer grandes empresários afetados pela recente crise econômica.

E os artistas que vêm a público denunciar esse circo todo sofrem um boicote da grande mídia, de modo que só ficam sob os holofotes aqueles que fazem no máximo críticas leves, como Bono Vox.

Enquanto isso, muita gente no mundo trabalha igual formiga e passa inverno igual cigarra.

O esforço de Mazza é admirável, e justamente por isso não acho que seja boa a comparação dele com Michael Jackson e Bill Gates.

Até outra vez!